quinta-feira, 19 de março de 2009


Marília Gabriela em
AQUELA MULHER
Uma direção de Antonio Fagundes

Dias 28 e 29 de março - sábado às 21h e domingo às 18h

Theatro São Pedro – Praça Marechal Deodoro, s/n – Centro - Porto Alegre


Uma avalanche de idéias e possibilidades povoa os pensamentos de quem está na expectativa de uma resposta que pode mudar a sua vida. Imagine então o que passa na cabeça de uma candidata que espera o anúncio da vitória em uma eleição que a colocará no posto de governante mais poderosa do planeta? Este é o ponto de partida da peça Aquela Mulher, monólogo que traz Marília Gabriela na pele de H, uma mulher literalmente fechada num quarto, na iminência da confirmação sobre seu futuro. O argumento brilhantemente trabalhado por José Eduardo Agualusa é desenvolvido na forma de um texto em coordenadas que faz referências sem nomear figuras da atualidade, tornando-o assim, atemporal. Ao longo de 70 minutos, a presidente eleita da nação mais poderosa do mundo divaga sobre sua vida, casamento, paixões, rancores, sexo, política, derrotas, conquistas e claro, a própria condição feminina. Tudo isso, num texto extremamente sofisticado e cheio de humor e ironia.

“Agualusa e eu tivemos um caso de amizade à primeira vista. Pedi a ele que escrevesse para mim um monólogo que começasse com a seguinte frase: ‘Eu não me queixo’. Ele satisfez meu desejo e ainda brincou um pouco comigo, espalhando pela peça algumas frases minhas, como ‘não sou fiscal de genitália’, que disse a um site de fofocas ao ser perguntada sobre Gianecchini depois da separação” - diverte-se Marília, que já foi convidada para ser senadora, mas recusou e afirma que jamais ingressará na política. O convite para Antonio Fagundes estrear na direção, depois de 42 anos na carreira de ator, surgiu na época em que ele e Marília atuavam na novela Duas caras. “Somos amigos há mais de 30 anos. O trabalho na novela só nos aproximou ainda mais” - conta Fagundes.


Esse encontro já nasce memorável: um dos grandes nomes do teatro brasileiro dirige o primeiro texto teatral de um dos nomes mais expressivos da literatura contemporânea, um monólogo escrito sob medida para o talento de Marilia Gabriela

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